Page 13 - Atlas Dendrocaustologico
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Atlas Dendrocaustólogico

            estudo de Sofia L. Oliveira et al. (2011), em que os autores, com base em  a partir da informação disponibilizada pela aplicação “FloreStat_IFN5”, do ICNF
            técnicas de detecção remota, aliadas a relatos e publicações de jornais antigos  (2010), referente ao 5.º Inventário Florestal Nacional, publicado em 2010.
            sobre as áreas ardidas e a cartografia impressa, definiram em shapefiles as áreas   Por fim, depois de trabalhados em Excel, os dados foram transportados para
            ardidas anualmente para o período em falta, tendo-nos facultado os elementos   o software Arcmap 10.2, tendo como base a shapefile da CAOP, no sistema de
            referentes aos anos de 1975 a 1989, ampliando-se assim a série de 1990 a 2020,  coordenadas ETRS_1989_Portugal_TM06, e associados à respetiva base da
            que, no momento desta edição, se encontra disponibilizada pelo ICNF.       escala de análise (concelho, NUT III e distrito), por anos ou em valor médio do
               Posto isto, em termos metodológicos, procedeu-se ao tratamento da informação  quinquénio ou do decénio em apreço, ou ainda de todo o período em análise.
            disponibilizada, designadamente da informação estatística fornecida pelo ICNF,   Assim, com base nestes elementos estatísticos, foi possível calcular as variáveis
            em ficheiros Excel, que foi trabalhada e associada à CAOP – Carta Administrativa  que dizem respeito aos diferentes objetivos específicos, tais como: densidade
                                                                                                                       2
            Oficial Portuguesa, por esta conter informação sobre a área de cada concelho, que  de incêndios florestais por 100 km , percentagens de área ardida na unidade
            se usou para o cálculo dos diversos índices, e que, depois, também foi agregada  territorial considerada, tipificação de cada unidade territorial e índice de risco
            para determinar a superfície dos distritos e das NUT III a que pertencem.  histórico-geográfico que, representados cartograficamente, permitem visualizar,
               Os dados sobre as superfícies com aptidão florestal, que se considerou  de forma mais objetiva e rigorosa, diferentes distribuições geográficas da dolorosa
            corresponderem às áreas ocupadas por matos e povoamentos florestais, obtiveram-se  e amarga realidade dos incêndios florestais em Portugal continental.



                                                      Variável                  Unidade                Fonte              Formato

                                        Área do Concelho/NUT III/Distrito        Hectares              CAOP               Shapefile

                                        Área com Aptidão          Mato           Hectares          FloreStat_IFN5          Excel
                                        Florestal                Floresta        Hectares          FloreStat_IFN5          Excel

                                        Pontos de Ignição                         X e Y           Tabelas do ICNF          Excel *
                                        Número de Ocorrências                   Numérico          Tabelas do ICNF          Excel

                                                                1975-1989        Hectares      S. Oliveira et al., 2011 **  Shapefile

                                                                1990-2020        Hectares              ICNF               Shapefile
                                             Área Ardida
                                                                  Matos          Hectares         Tabelas do ICNF          Excel

                                                               Povoamentos       Hectares         Tabelas do ICNF          Excel
                                        * Posteriormente convertidos numa shapefile de pontos. Informação só disponível a partir do ano de 2001.
                                        ** S. L. Oliveira, J. M. C. Pereira e J. M. Carreiras (2011).
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